segunda-feira, março 03, 2008

Por mais que ela tentasse, era inevitável o desejo de não pertencer a esse mundo, esse tempo. Tudo ao seu redor era agora sem graça. A vitalidade estava perdida. Predominava um ar blasé, como quem não quer nada. E ela ria da graça sem graça disso.
O que queria mesmo era congelar momentos. Vivê-los até enjoar, de novo, mais uma vez. Porque as borboletas teimavam em voar no seu estômago, quando pensava em tudo aquilo. Nada está completamente perdido, sempre. Mas de vez em quando, as coisas demoram a acontecer.

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