terça-feira, julho 29, 2008

Era sempre a mesma vontade besta, que a acometia no fim de tarde. Quando o sol se punha, um pouco dela também ia para o final do horizonte da vida. Ela datilografava seus laudos diários e na sua mente escutava a voz de Betania, cantando "clara, noite rara". Queria mais que o mundo. Queria poder carregar toda a vivacidade da natureza em seus atos rotineiros. É mesmo difícil viver, quando o que se quer é transcender o desconhecido.