domingo, maio 20, 2007

Ando vivendo uma vida estranha. Contraditória. Ao mesmo tempo que morro de felicidade, sinto uma tristeza que me persegue e faz meus cabelos cairem. Não sei se é reflexo do sofrimento de alguém, pois aqui dentro não há lamúrias. Quando eu digo de alguém, são aquelas pessoas que mesmo longe, de certa forma me influenciam, como se todos os dias me acordassem com um sussurro leve e maternal. A Júnior está acabando e isso me assusta, porque terei de cuidar de mim. Avaliar milimetricamente os meus reais problemas. E ajudar mais, escutar mais e viver mais os problemas que hoje eu tanto evito. Evitar é uma forma de não perder o foco. Então, perdoe-me pela ausência e o pelo nó na garganta que muitas vezes me impede de falar. Quando tudo isso aqui passar, eu volto por inteiro e a gente vai poder comer pão do Zappas e tomar Coca-cola gelada todo dia.

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