terça-feira, abril 03, 2007

Saudades daquele bucolismo terno
Na cor caramelo
Doce
Saudades daquela vida vivida no alpentre
Das cadeiras de fio que deixavam marcas nas costas
Saudades do chão
De brincar de molhar a terra
Dos castelos de sonhos
Saudades das raízes
Aquelas que mesmo distantes
Ainda me prendem ao chão
Hoje de concreto, não mais, terra.

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