domingo, abril 22, 2007

Quando se pára para pensar na vida, ela vem como um solavanco. Esses dias em uma típica conversa de bandejão, certos questionamentos bastaram para que eu largasse aquela bandeja prateada. Conversávamos sobre o jeito "foda" de ser de alguns, quando me senti estúpida por não ter um grande conhecimento sobre algo. Não tenho medo de não conseguir trabalhar na W e afins. Meu maior medo é não provar para meu sempre insatisfeito infinito particular, que eu fui capaz de algo notável. Isso não é para parecer propaganda da Walker. Não me pergunte mais o que será de mim depois da Júnior. Eu não sei se quero atendimento ou planejamento. Não gosto das divisórias que a vida profissional impõe. E o cansaço também. Mas me espera sempre no fim de tarde, com um sorriso no rosto e aquela conversa.

2 comentários:

Unknown disse...

Quando penso que nada penso além dos pensamentos etéreos sob o luar negro que nos cobre, quando a vida se fecha como um clube lotado,"Não há vagas!", quando a dor do que não se sente me fatiga e me inclina na desesperada tentativa de algo além.
Quando o impossível deixa seu lado escuro nos assustar, quando tudo parece não ter mais jeito algum; é nesses instantes que penso para que vim, para que sou, para quê...
Porque ser alguém que vem a somar uma unidade miserável neste mundo incompreensível é uma opção apenas para os que têm medo. Viver é estar sempre orbitando acima do esperado, viver além das expectativas, se defrontar com o impossível, sabendo que o poderá vencer. Não existe Sol sem que antes acabe a noite sombria. Ainda não entendo, mas muitos preferem viver na escuridão.

Bianca disse...

É... sou a única não! ;)