terça-feira, março 06, 2007

Em dias quentes, o tempo teima em não passar, assim como o trânsito se torna algo infernal. Em dias quentes, eu me lembro daquele frescor familiar, do sofá marrom e das poltronas. Na cor verde. Em dias quentes, o rio parece feder mais e eu penso mais em desistir. Porque é muito difícil viver aqui, por mais que eu finja bem. É muito difícil não ter a Ana, o Lorú, o Tunim e a Rosinha. Mas aí, vem a chuva de fim de tarde. Ela me desperta novamente a sensação de possibilidade que só essa selva de pedra cruel pode oferecer. Aí o saudosismo passa e o novo sempre vem.

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