sábado, março 24, 2007

Tô feliz!

Mudei os móveis da sala
Meu grande amigo vai fazer a capa da fuvest
Eu consegui entrar em casa as seis da manhã (sem chaves)
Ele me pediu pra ligar quando tiver a fim
Voltei a pé alguns dias e vi que não há mal nenhum nisso
Meu irmão está apaixonado
Minha mãe em casa
Os bixos são animados
O pessoal da minha sala também
Meu quarto está quase lá em matéria de organização
Comi rondele hoje

Talvez eu saia, aí vem mais possibilidades

quinta-feira, março 22, 2007

Meu quarto tá bagunçado
A leninha já foi embora
A debra dorme
E eu penso no dia que tá acabando.
Ando tendo uma estranha sensação de ausência de vida.
É tanto.
Trabalho, problema, pressão, aula.
Por falar em aulas, elas andam muito bem, obrigada.
Principalmente as do Clóvis.
Durante uma hora e meia, toda quinta, meu mundo se abre e fecha.
E eu me enquadro naquela típica situação da azeitona no liquidificador
Entendo toda a minha tristeza, aquela que vem no fim de tarde.
Porque eu penso demais.
Isso chega a ser um defeito.
Minha única realidade é aquela cujo significado eu já descifrei
Passou.
Daí vem a ausência de vida, o saudosismo eterno
Eu preciso é largar mão de raciocinar os minutos (passados)
E viver, simplesmente.
Sem sentir o tempo passar...

quarta-feira, março 14, 2007

Ela já estava cansada daqueles eufemismos. Sentia que as máscaras demoravam a cair. Então, caminhou com sutileza até o canto do salão. Pegou um martine com aquela simpática cereja boiando.
(...)
Quando sobe ao palco, sempre olha para os rostos. Eles dizem tudo que você queria ver. Não ouvir. E ela canta, como quem boceja algumas frases soltas. Esse era o seu show particular. Para poucos. Aquele momento era sempre único. A satisfação era imensa.
(...)
No fim da noite, a moça que canta acende um cigarro e dialoga com os poucos que restam. Daí, chega outro e o coração da moça se enche. De amor? Não, de vida mesmo. Porque a moça não vive de amor, ela vive da possibilidade dele acontecer. Porque tudo que é concreto, é meio sem graça. Com isso, ela parte sem pensar no amanhã, no próximo show. Porque querendo ou não a vida por hoje vai se resumir a um colchão no canto da sala.

terça-feira, março 06, 2007

Em dias quentes, o tempo teima em não passar, assim como o trânsito se torna algo infernal. Em dias quentes, eu me lembro daquele frescor familiar, do sofá marrom e das poltronas. Na cor verde. Em dias quentes, o rio parece feder mais e eu penso mais em desistir. Porque é muito difícil viver aqui, por mais que eu finja bem. É muito difícil não ter a Ana, o Lorú, o Tunim e a Rosinha. Mas aí, vem a chuva de fim de tarde. Ela me desperta novamente a sensação de possibilidade que só essa selva de pedra cruel pode oferecer. Aí o saudosismo passa e o novo sempre vem.

quinta-feira, março 01, 2007

Eu tô feliz, vi e ouvi o Chris Martin ao vivo.