segunda-feira, setembro 01, 2008

Seu maior medo era não ver mais as nuances.
Gostava mesmo era de enxergar por entre as sílabas, entre as letras de cada "Eu te amo". Para ela, as coisas nem precisavam mais ter nome. Apenas cores. Aquilo que não salta aos olhos de todos. O que é tudo, não é nada. Os detalhes: adorava o brochê, a presilha de flor no cabelo. As pequenas coisas que deixam o exercício diário da vida com cara de filme.