É duro conhecer a São Paulo das seis da tarde. Não é bonito, nem cheira bem. Nessa hora, aquela solidão particular bate. O mesmo sentimento é compartilhado pelos que estão nos carros, de ônibus ou a pé. Esse fim de tarde é triste, porque todos estão apáticos, pedindo roupa lavada com cheiro de Comfort. Nesse momento, eu sempre me questiono sobre tudo. O meu referencial de felicidade muda, minha paixão pelo cinema cresce, a vontade de conhecer o desconhecido aumenta. É o instante em que eu penso: putz, poderia ter feito outra coisa da vida.
Tudo isso dura mais ou menos uma hora. E quando passa, eu volto a admirar a selva de pedra e todas as descobertas (internas e externas) que ela me permite.
quinta-feira, setembro 06, 2007
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