2007 veio para provar que nem tudo que se quer é o que se tem
Veio devagarinho, com passos na ponta do pé
Veio para cumprir promessa de dias melhores
Veio para dar aquele tapinha companheiro nas costas
Veio para dizer que a adaptação é dura e demorada
Veio para ensinar a dizer adeus
Veio para recolher as roupas no varal
Veio para tirar aquele sofá da sala
Veio para compreender os dilúvios imaginários
Veio para se viver um dia depois do outro
sexta-feira, junho 29, 2007
terça-feira, junho 26, 2007
Da vontade de dizer "erramos" surgiu esse sentimento que me persegue algumas semanas. Como um grande nó na garganta que não me impede de respirar, mas sim, falar, sentir. Ontem, em meio a 17 pessoas, eu chorei pela partida de uma. Porque, afinal, o fim nunca esteve tão perto e esse ano eu já estou cansada de enfrentar "finais". É um casamento, uma morte, uma partida, um aperto. Só preciso de um começo. Sem o abandono das velhas amizades e manias. Somente uma nova rotina, um novo alguém, novos ares. Esses 12 meses foram os melhores da minha vida, mas já é tempo de partir. FIM.
sábado, junho 23, 2007
Daí, ela começou a pensar sobre toda a história do mundo. E pensar nisso era uma forma de se contradizer e questionar. Pelo simples fato do questionamento, da dúvida crônica, da incerteza mais certa. Aí, ela sempre pensa no universo. Na imensidão. Não dá muita importância para essa baboseira científica. Ela prefere viver na sua galáxia de desafetos, tentando procurar estrelas. E assim, é a vidinha de cada dia. Existe a disputa entre galáxias internas e externas. É como se por fora existisse o aquecimento, mas dentro as geleiras nunca acabassem. Isso é o encontro do particular e o global. O mundo de incertezas que nos separa da concepção do outro. O ponto de encontro entre o que eu penso e aquilo que falo. O segundo que pode filtrar quem somos.
terça-feira, junho 12, 2007
Em meio a folia e o caos, cá estou.
Ando querendo escrever um livro, mas as palavras me fogem como se eu fosse um caçador de seus significados. A inspiração vem, inclusive com o sofrimento. Mas eu me calo, assim não escrevo. Nem a euforia do JUCA já me é epifânica. Talvez falte talento, inspiração, tesão, sei lá. Mas o negócio é o seguinte, o livro vai vir, mesmo que devagar e sempre. E vai ser uma auto-não-biografia, com nomes trocados e muita coisa em comum. Porque nunca um momento foi tão decisivo quanto esse, por isso, preciso registrar. O período é propício para se criar personagens e vivê-los, enquanto espera-se ônibus na consolação.
Ando querendo escrever um livro, mas as palavras me fogem como se eu fosse um caçador de seus significados. A inspiração vem, inclusive com o sofrimento. Mas eu me calo, assim não escrevo. Nem a euforia do JUCA já me é epifânica. Talvez falte talento, inspiração, tesão, sei lá. Mas o negócio é o seguinte, o livro vai vir, mesmo que devagar e sempre. E vai ser uma auto-não-biografia, com nomes trocados e muita coisa em comum. Porque nunca um momento foi tão decisivo quanto esse, por isso, preciso registrar. O período é propício para se criar personagens e vivê-los, enquanto espera-se ônibus na consolação.
quarta-feira, junho 06, 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Eu não queria ser a ponte. O entremeio entre o que ela sente sobre o repúdio daquela velha toalha de rosto bordado "ele". Aí, eu nem queria ter nascido, porque felicidade eu nunca senti naquele "nós". O vazio de sentimento sempre cercou-nos de uma forma quase sufocante. O triste agora é ver a tristeza em ambos os lados, como se a vida fosse só esse meio metro de vida a dois, separados por um buraco negro. Eu queria que os dois escutassem Los Hermanos, mas principalmente ele, para entender que a vida não deve ser não-vida, como num quadro pendurado na parede, ou como aquele relicário na estante. A vida é uma grande ousadia diária e sofrer é só mais um modo de ver graça no óbvio. Porque todo mundo sobrevive no final das contas. É só acreditar. A vida pós 25 anos, deve ser até melhor sabia. Queria que você acreditasse nisso. E me deixasse ajudar de alguma forma deveras humana.
sexta-feira, junho 01, 2007
Tô sem tempo para fazer coisas simples e fúteis. Isso dói. Queria muito subir no relógio e gritar: "pai te amo" e tenho medo dessas duas últimas semanas serem culpadas pela minha crise dos 30. Tudo bem esse post é total nonsense e descriativo. Mas é que eu tava com saudade de escrever e não pensar em nada coerente.
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