Ele não entende.
Agora ela usa esmalte pink.
E os anos passam como aquela água que escorre no ralo
Ali ó.
A distância que os separa já não é mais física
É mental-psicológica.
Hãn?
E assim (...)
Tudo volta a ser transubstanciação da matéria.
Ou, quem sabe, somente um niilismo barato e passageiro.
Deus queira.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Resolvi falar um pouco da matrícula. Impossível não ser um pouquinho saudosista com aquele pincel na mão. Lembrei o quanto é emocionante estar ali, vivendo aquele momento. A gente se sente tão perdido, fora de contexto, mas ao mesmo tempo a ECA já se mostra tão interessante e acolhedora. Arrepiei. Um sonho realizado: existe sensação melhor?
Com o tempo você descobre que 90% do que você aprende, sente, vive nessa escola não tem nada a ver com o seu curso. Isso é o mais genial. O melhor está nas pessoas. O interessante está na conversa. O engraçado pode estar na bebida ou algo mais. E assim, o tempo passa. E eu me delicio com a graça de ser veterana. Ser ecana. Juniora. "Oh! ECA maravilhosa".
Com o tempo você descobre que 90% do que você aprende, sente, vive nessa escola não tem nada a ver com o seu curso. Isso é o mais genial. O melhor está nas pessoas. O interessante está na conversa. O engraçado pode estar na bebida ou algo mais. E assim, o tempo passa. E eu me delicio com a graça de ser veterana. Ser ecana. Juniora. "Oh! ECA maravilhosa".
sábado, fevereiro 10, 2007
E assim começa mais um fim de semana longe de casa a mais de uma semana.
A gente vive junto e a gente se dá bem.
As coisas fluem como num cotidiano óbvio.
O quarto é arrumado.
Penduro um novo quadro na parede.
A expectativa é nula.
Ele me pede para ler seu e-mail.
Sou uma menina do tempo de cartas.
Complicada.
A gente fez um bolo.
Quentinho de laranja.
Gostinho de vó.
No fim da tarde.
Aquele papo.
A filosofia barata e cotidiana.
Isso me alimenta.
Isso é tão gostoso quanto o bolo quentinho.
Saudades, vó.
A gente vive junto e a gente se dá bem.
As coisas fluem como num cotidiano óbvio.
O quarto é arrumado.
Penduro um novo quadro na parede.
A expectativa é nula.
Ele me pede para ler seu e-mail.
Sou uma menina do tempo de cartas.
Complicada.
A gente fez um bolo.
Quentinho de laranja.
Gostinho de vó.
No fim da tarde.
Aquele papo.
A filosofia barata e cotidiana.
Isso me alimenta.
Isso é tão gostoso quanto o bolo quentinho.
Saudades, vó.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Eu estou desiludida. Com o mundo. Com os homens. Não é por causa dos últimos acontecimentos pessoais. É por causa daquela notícia de jornal. Um menino morre, após um assalto, sendo arrastado por mais de 8 ruas. 8 ruas. Arrastado. Meu deus. A que ponto chegamos?Onde iremos parar?Não sei. Estou a mercê do verbo "esperar". Esperar que violência se torne menos cruel e fria. Esperar que o consenso aconteça. Esperar que nada mude. Esperar que um câncer não leve embora uma pessoa que eu amo. Esperar que o aquecimento global seja amenizado. Esperar aquele olhar. Esperar aquela palavra. Esperar que tudo dê certo. Esperar. E só.
domingo, fevereiro 04, 2007
Ele sabia que um dia os dois iriam se encontrar novamente. Depois daqueles anos, deitados naquele colchão na sala. Era muito intimidade. Ele amava seus defeitos. Ela tentava relevar os dele. Ele tinha a certeza de toda aquela eternidade visível. Ela fechava os olhos. Olhando aquela pia cheia de louças sujas. Será essa a sua sina? Um dia, naquele fim de tarde, ela pega alguns pertences. Voa. Ele procura. E sabe. Ela prefere a euforia de Londres. Não a calmaria do campo.
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